Nascido em Dreux, pequena cidade localizada a oeste de Paris, Fabrice Le Nud ingressou na confeitaria muito cedo, aos 14 anos, com o objetivo de ajudar no sustento da família. Com o tempo, o jovem que sonhava em ser fotógrafo acabou se apaixonando pela profissão de confeiteiro.

Formado pelo Centre de Formation d’Apprenti d'Eure et Loir, Le Nud só fez uma única pausa, logo no comecinho da carreira: quando serviu o exército francês durante um ano. Aos 22, ele foi o primeiro confeiteiro contratado do restaurante L' Auberge du Pont de Collonges, comandado pelo lendário chef Paul Bocuse em Lyon. Pouco depois, realizou o sonho de trabalhar na icônica confeitaria Dalloyau, em Paris. Mas o sonho de conhecer o mundo falou mais alto.

Graças ao seu trabalho como confeiteiro, ele viajou por países como Grécia, Holanda, Índia e Nepal, até que recebeu uma proposta para trabalhar no hotel Intercontinental, no Rio de Janeiro. Ele desembarcou no Brasil em 1989 e, no hotel, conheceu Florinda, sua amada esposa. Depois, ambos viajaram ao Marrocos, e Le Nud trabalhou no luxuoso hotel La Mamounia, em Marrakesh, onde teve a oportunidade de trabalhar para o Palácio Real, do rei Hassan II.

Com o nascimento do primogênito do casal e as saudades da Florinda do Brasil, eles retornaram ao país para trabalhar no hotel Sofitel, em São Paulo. E escolheu a capital paulista para abrir a sua primeira confeitaria - a premiada Pâtisserie Douce France.

Le Nud foi eleito, seis vezes consecutivas, o melhor chef pâtissier do ano de São Paulo, pela revista Gula.